Não se dava bem com as mulheres... achava que ainda não tinha achado encontrado uma a sua altura:
- Você tem fogo? – é ela que pergunta.
- É o que dizem...
- Como?
- Nada, nada. Meu nome é Augusto Dumont Valentim e Bragança III.
- Fernanda, prazer em te conhecer.
- Eu sei.
- Como?
- Nada, nada. Você tem olhos tão belos quanto os meus...
O trabalho era uma tragédia... com certeza inveja e olho gordo dos colegas – pensava ele:
- Augusto, você terminou o acabamento daquela propaganda?
- Óbvio. E ainda melhorei.
- ... - (silêncio e uma expressão chocada!).
- Bem, eu achei melhor trocar os cachorros por leões para dar um certo ar de realeza. Tirei a areia e pus neve para ficar mais chique. E aquele modelo tinha o canino esquerdo meio fora do centro, por isso coloquei esta foto minha... mas não vou cobrar nada por isso.
Dizem que começou já na infância:
- Oi. Vamos dividir o lanche? Eu tenho banana, bolacha e suco de groselha.
- Amanteigado integral, Yakult e chocolate holandês.
- Hum... então vamos jogar bola!
- Não, obrigado. Vai despentear o meu cabelo e o nível do pessoal aqui é muito baixo.
- Você é muito chato, vou chamar meu pai!
- Pode chamar que o meu é cem vezes mais forte que o seu!
Contam que para tentar corrigir este pequeno desvio de personalidade fez terapia. Logo desistiu... achava o psicólogo muito despreparado. Tornou-se então ermitão e mais tarde converteu-se em franciscano. É verdade que o único da história que usava celular e possuía um espelho de dois metros no quarto. Diziam que havia melhorado bastante. Mas, ora ou outra recebia um puxão de orelha:
- Augusto, olha a humildade!
- Eu sei padre, eu sei... acho que estou me tornando a pessoa mais humilde do mundo!
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